sábado, 29 de março de 2014

Superiority


29/03/14

Dear diary,
A pior coisa que nos podem fazer é fazerem-nos sentir inferiores. Quando alguém nos faz isso, conseguimos facilmente perceber que essa pessoa é uma merda, que não vale mesmo nada e que só se consegue sentir-se bem se se impuser acima de alguém.
Sinceramente não posso fazer muito quanto a essas pessoas egocêntricas, fúteis e mimadas; mas uma coisa te digo, também não vou permitir que elas me deitem abaixo. Se se querem armar em superiores, força! Acredita que eu não me vou armar em superior com elas também – não sou de pagar na mesma moeda. Em vez disso… IGNORO. Podes crer que a ignorância magoa muito mais, e além disso não me chateio.
A ignorância faz as pessoas perceberem que elas não nos interessam; e então, elas estão-se a armar em superiores para quem?

domingo, 9 de março de 2014

Destruction


09/03/2014

Dear diary,
Aquelas pessoas que nos estão sempre a pôr para baixo... Às vezes já nem sei mesmo aquilo que valho... Quando pensamos que fazemos algo bom, mas começam logo a embirrar connosco por esta ou por outra razão.
Como eu gostava de mandar essas pessoas foderem-se, pois elas são a razão da nossa baixa auto-estima e depressão.
Como é que é possível não conseguirmos perceber o nosso valor por causa do comentário de uma pessoa? Como é que é possível derramar lágrimas por elas? Como é que é possível não acreditarmos em nós por causa de pessoas que na verdade não valem nada para nós?
O problema, é que ultimamente só tenho ouvido críticas destrutivas e não consigo pensar noutras coisas se não como não valho nada.

quinta-feira, 6 de março de 2014

More lies


06/03/2014

Dear diary,
Sinceramente escrevo aqui porque não posso contar nada a ninguém... É claro que tenho melhores amigos e que à partida deveria confiar neles, mas eles já me deram tantas razões para não o fazer. Praticamente a minha vida é uma mentira, não conto a verdade para ninguém. Minto acerca dos lugares onde vou, das pessoas com que ando, de quem gosto e até daquilo que como. Às vezes, até começo a acreditar nas minhas próprias mentiras.
Não é que seja uma mentirosa compulsiva, nada disso. É só que eu sinto que não posso confiar em ninguém. Eu tinha amigas e confiava nelas, e depois elas traíram-me pelas costas. Dizem que foi sem querer aquilo que fizeram, que não se aperceberam... Mas como é que é possível eu voltar a confiar mais em alguém?
Gostava de ter um amigo a quem eu pudesse contar tudo sem me preocupar minimamente.

terça-feira, 4 de março de 2014

Talk to me


04/03/2014

Dear diary,
Bem, eu sei que não sou perfeita. Não estou a falar do perfeito perfeito, que não se pode alcançar. Estou a falar daquele perfeito - rapariga popular, com boas notas, bom feitio, divertida, que todos os rapazes gostavam de comer... Há raparigas lindas que eu posso dizer que são perfeitas, e depois existe eu, que o mais próximo que consegue chegar do rapaz é em sonhos.
Ele é interessante, acho eu. Quando o conheci não lhe queria dizer o meu nome. Quero começar do zero. Estou farta que as pessoas me odeiem por eu ter um nome (mas isto fica para outro dia). Queria-lhe mentir de modo a que ele não soubesse quem eu era. Queria ser alguém novo. Mas estava ao pé de umas amigas minhas que iram achar estranho se eu não me apresentasse pelo nome que sou conhecida. Então, quando ele me perguntou o nome, eu respondi aquele por que gosto de ser chamada. E ele ficou à espera do apelido... Isso estragou tudo. Engoli a seco e disse-lhe. É claro que ele soltou uma exclamação. Pelo vistos era famosa, não?
Não sei o que é que ele sabe sobre mim. Eu também já o conhecia, mas até eram coisas boas.
De qualquer das formas , ele ajudou-me naquele dia, e depois deve ter ficado a pensar que eu era louca (mais outra história agendada).
Credo, ele não me sai da cabeça...