People have responsibilities

31/05/2013

Dear diary,
Todos nós temos obrigações. Normalmente, ninguém gosta delas. Mas temos que fazer alguns sacrifícios.
Quando temos um cargo importante, há muitas pessoas que estão a contar connosco. Razão pela qual, temos de fazer de tudo para não as desiludir.
A partir de um certo ponto, se temos obrigações para com outros, nós já não importamos. Temos que fazer de tudo para acabar o nosso trabalho a tempo, mesmo que isso implica não comer ou não dormir. A partir de um certo momento, já não somos só nós; mas sim, também outros. E os nossos actos, podem provocar profundas consequências neles.
Quando somos só nós, não há problema nenhum. Mas quando acabamos por criar problemas aos outros, por termos sido infantis e por não termos cumprido as nossas obrigações -> aí o caso já muda de figura.
Em suma, temos que respeitar os que nos rodeiam, e cumprir com as nossas obrigações; pois também gostamos que os outros cumprem com as obrigações deles.

Am I brilliant?

28/05/13

Dear diary,

Às vezes, ponho-me a pensar o que é que em mim é excepcional  O que é que me destaca. O que é que me torna brilhante. O que é que me faz diferente dos sete mil milhões de pessoas que existem.

E chego à brilhante conclusão de que nada em mim é perfeito. Que eu não valo nada.

Todos os meus colegas praticam um desporto, mas eu não. Uns ganham medalhas na natação, na ginástica, no judo, etc. Mas eu nunca pratiquei nada…

Por outro lado, uns são lindos, populares, conhecem montes de pessoas, são perfeitos modelos… mas também não me encaixo nesse grupo.

A única coisa que se pode destacar em mim são as minhas notas escolares, mas qualquer pessoa pode tirar muito bons se se esforçar minimamente…

O que me leva a crer que eu sou praticamente uma inútil… Não sou excepcional em nada. Nunca ganhei medalhas, estou longe de ser a rapariga perfeita e não sou popular.

Às vezes gostava de me destacar em algo que fosse mesmo grandioso, como um desporto ou assim…

Ou será que aquilo que me vai destacar só virá com o tempo? 

Tell me lies

25/05/2013

Dear diary,

É claro que mentir é sempre feio. É claro que é errado. É claro que não devemos faze-lo. Eu sei disso! Só que às vezes…

“As regras foram feitas para serem quebradas”

Eu não concordo com a mentira, por isso o meu lema é “Eu nunca minto, só não digo a verdade toda…”.

Mentir é das piores coisas, e eu, geralmente, não minto, porque não gosto que me façam a mim, mas…

Às vezes, nós temos mesmo que mentir... Às vezes temos desculpa para mentir. Quando protegemos um amigo, alguém que amamos, algo porque lutamos, algo que tem de ser feito, para preparar surpresas,… já percebeste a ideia…

Eu penso que a mentira pode ser tolerada quando não magoa ninguém. Quando mesmo a mentir dizes a verdade. Quando estás a tentar ajudar. Quando queres fazer os outros felizes. Nestas circunstâncias, eu não me importo quando os outros mentem.

Agora, quando as pessoas metem para salvar a sua própria pele, quando mentir é mais fácil que dizer a verdade, ou quando a mentira é mesmo uma mentira e magoa alguém; eu não concordo com ela e mete-me nojo alguém que minta nestas últimas circunstâncias.

Some people...

16/05/13

Dear diary,

Às vezes somos obrigados a estar ao pé de pessoas que não suportamos… E isso é das piores coisas que nos pode acontecer - estar mal acompanhado.

No meu caso, a companhia desagradável era uma grande amiga minha. Mas com o passar do tempo, fui-me apercebendo de certas atitudes que ela tinha e que eu não gostava nada.

Sabes aquelas pessoas que se acham as maiores, sempre a armar-se em boas (quando não valem a ponta dum chavelho – para não dizer outra coisa), que são umas invejosas, ciumentas e falsas? Pois essa pessoa é assim…

E mesmo não gostando de algumas atitudes dela, eu continuava a dar-me bem com ela. Contudo, quando acontecem certas situações que não estavas nada à espera, e te deixam completamente espantado (pela negativa), deixas de gostar dessa pessoa, chegando mesmo a não a suportar…

Simplesmente dá-me ânimo para cinco vezes por semana ter de estar com ela, ouvir as parvoíces que tem a dizer, e ainda a ter que pôr um sorriso na cara enquanto a ouço…

I don't care about your opinion

16/05/13

Dear diary,

Eu não quero saber dos outros. Estou-me a cagar, literalmente, para os outros.

Chama-me egoísta, má, cabra, tudo o que tu quiseres. Mas sabes que mais, vai-te lixar. A tua opinião é só mais uma entre milhares.

Toda a gente tem sempre razão! Se tu dizes uma coisa que eles não concordam, tu estás errado, tu não sabes nada, tu és um burro, tu estás a ser idiota – já percebeste a ideia.

Vai-te lixar mesmo!

Sabes porquê? Porque eu estou-me nas tintas para aquilo que tu pensas!

Tu tens a tua opinião? Óptimo! Eu tenho a minha!

Não coincidem? Azar!

Agora, não me venhas com tretas e moralidades dizer que a minha opinião sobre um assunto é errada!

Uma coisa é eu ter uma opinião errada acerca das situações. No final, se vir que errai, tenho de aceitar e pedir desculpa.

Contudo, ter uma opinião acerca de gostos, e outros virem-me dizer que estou errada… vão se lixar!!

Eu tenho que respeitar sempre a opinião de sua excelentíssima, mas o senhor não respeita a minha…

Olhe meu amigo, eu respeite-o, porque sou uma pessoa educada, respeite-o perante a sociedade; mas na minha alma, nunca terá um lugar de respeito, NUNCA (e olhem que eu não uso esta palavra muitas vezes), pois só as pessoas que me respeitam, terão o meu sincero respeito.

The beginning

14/05/13

Dear diary,

Para ser sincera nunca tinha pensado em escrever um diário. Sou muito preguiçosa, e ter que resumir um longo dia era uma tarefa muito cansativa…

Mas, se não contar a ninguém o que se passa comigo, acho que expludo!

Por isso, espero que sejas o meu melhor confidente… Que ouças tudo o que tenho para te dizer e me apoies quando precisar.

Bem… vou escrever sobre mim e ainda não te disse quem sou. Chamo-me Leonor Matos, tenho 15 anos, moro em Coimbra e estou no 9ºano.

Não te vou dar mais pormenores, pois tenho a certeza que ao longo dos dias vais passa-los a conhecer…